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sábado, 12 de novembro de 2011

Minha História (segunda parte) 12/11/11


Minha História – Segunda parte


Após o casamento realizado na igreja Matriz em Jaguaribe entre Alcides Pereira da Silva e Maria da Penha de Almeida Silva, o seu sobrenome passou a ser Pereira, e o seu nome ficou a partir desta data como (Maria da Penha de Almeida Pereira) ela foi morar em Costa e Silva, bairro em que seu Alcides morava com os cinco filhos.
Logo no início do casamento, A filha mais nova entre as mulheres, Eliane (mais conhecida com LILI), fez um brincadeira com ela dizendo a Penha que Alcides era um lobisomem e quando fosse noite de lua cheia ninguém conseguia dormir com os seus uivos de seu pai. Minha avó Maria de Lurdes contava muita estória de trancoso , eram lendas que vinha passando de geração a geração, principalmente porque ela era descendente de escravos e sua mão também contara muitas histórias de lobisomem.
Dana Penha viu LILI contando estas estórias com uma verdade no olhar daquela menina e ficou impressionada com que ela tinha contado, parecia que era verdade e ao se deitar todos os dias com seu Alcides ela ficava com o olho aberto e esperava ele dormir primeiro, com medo da transformação de homem  para lobisomem.
Seu Alcides consegue passar no concurso para Técnico Postális , da empresa de Correios de Telégrafo na Paraíba, inicia seu trabalho em João Pessoa e após é transferido para Sousa – PB, e  seus filhos já estavam bem encaminhado – O júnior passou para A Embratel, A Elina para Embratel, A Lenilze para Embratel  e Eliane para o Banco do Brasil e todos eles se casaram jovem.
Alcides decide ir para Sousa Paraíba e Dona Maria da penha vai pedir permissão a sua mãe para morar na cidade e estava grávida de mim, era a sua segunda tentativa de ter um filho, já que a primeira (porque era menina) morreu na gestação depois de alguns meses por causa de um susto que teve (ela me pediu antes de morrer, pra que eu não revelasse quem foi o causador do susto), e por isso não vou citar nomes. 
Ela foi à sua antiga casa de palha e perguntou a sua mãe – mãe a Senhora me dá benção para eu ir á Sousa – PB e ter seu neto lá no sertão?
Dona Lurdes Responde – Minha filha, você vai ganhar este menino lá pras banda do sertão? Aquilo lá é terra de gente braba, o risca faca corre nas veias daquele povo é terra de cangaceiro, andam até dizendo que Antônio Silvino e Lampião já andaram por lá. Quando esse menino nascer vai ser metido à valente.
Mas mesmo assim dona Lurdes e Seu Adalberto aprovaram e abençoou a sua ida á Sousa – PB.
Foi onde eu nasci no dia 03 de novembro de 1976 em  Sousa - PB


eu quando criança

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